Nada é por acaso principalmente na televisão! Não existe nada menos espontâneo no mundo do que programa de auditório, mas as emissoras insistem em manter esse tipo de formato e tentam fazer parecer natural...
Neste sábado assisti o Caldeirão do Huck. Liguei a TV na hora que Cláudia Leitte estava se apresentando e Luciano Huck "deixou escapar" que a platéia tinha ensaiado uma coreografia para fazer surpresa a cantora. Pareceria até natural se no meio da apresentação não dessem close em dançarinos à paisana que se levantavam do nada e arrasavam nos passos como se fizessem parte da platéia. Quem nunca foi a um programa de auditório não consegue calcular a maratona que é para chegar nas gravações.... Ainda vendo Cláudia Leitte me lembrei de quando fui assistir o Caldeirão de Verão há uns 8 anos atrás nas areias de Icaraí ... A Globo trata o público como lixo... Depois de horas num sol escaldante de janeiro, muitos gritos e corre-corre provocados pela produção do programa, finalmente consegui chegar ao auditório. Tudo bem que durante esse tempo até deram garrafinha de água, mas o que marcou mesmo para mim foi a escolha das garotas que iriam ficar de biquini no palco. Muitas meninas estavam lá berrando doidas para serem escolhidas. Um produtor muito do grosso apontou para a multidão e disse: "Você de biquini azul desce aqui agora!" - Numa infinidade de meninas histéricas de biquini azul duas desceram juntas. O produtor simplesmente apontou para uma e gritou: " Você não porra, só ela! Anda logo, sai ! Desce só ela!". A menina subiu as escadas sem saber onde enfiar a cara e a outra se sentindo a deusa grega desceu para ficar se exibindo ao lado do apresentador.
Outra experiência que não repetirei é participar da caravana do Domingão do Faustão. Lá não me lembro de agressões verbais como essa, mas me lembro de Mariana Leão (que hoje é da Record) se sentindo a poderosa mandando a platéia calar a boca. Mandando a platéia levantar, mandando a platéia aplaudir... E as pessoas obedeciam com exageros para ver se seriam filmadas. Acordei cedo, passei horas em pé numa fila na praça próxima ao Teatro Phoenix para ficar lá em cima da arquibancada porque as primeiras filas eram destinadas as modelos. Muito justo, as mulheres que tinham acabado de chegar limpinhas e produzidinhas ficaram na minha frente... Todo esforço nem valeu a pena porque além disso tudo, a gravação era toda quebrada. Não fazia o mínimo sentido para quem assistia da platéia. Chamavam vídeos que não podíamos ver, mas tinhamos que rir e bater palmas depois... Se me dissessem como era ser do auditório teria ficado no conforto do meu lar.
Quanta falsidade é o mundo televisivo... Platéia nunca mais!!!
Neste sábado assisti o Caldeirão do Huck. Liguei a TV na hora que Cláudia Leitte estava se apresentando e Luciano Huck "deixou escapar" que a platéia tinha ensaiado uma coreografia para fazer surpresa a cantora. Pareceria até natural se no meio da apresentação não dessem close em dançarinos à paisana que se levantavam do nada e arrasavam nos passos como se fizessem parte da platéia. Quem nunca foi a um programa de auditório não consegue calcular a maratona que é para chegar nas gravações.... Ainda vendo Cláudia Leitte me lembrei de quando fui assistir o Caldeirão de Verão há uns 8 anos atrás nas areias de Icaraí ... A Globo trata o público como lixo... Depois de horas num sol escaldante de janeiro, muitos gritos e corre-corre provocados pela produção do programa, finalmente consegui chegar ao auditório. Tudo bem que durante esse tempo até deram garrafinha de água, mas o que marcou mesmo para mim foi a escolha das garotas que iriam ficar de biquini no palco. Muitas meninas estavam lá berrando doidas para serem escolhidas. Um produtor muito do grosso apontou para a multidão e disse: "Você de biquini azul desce aqui agora!" - Numa infinidade de meninas histéricas de biquini azul duas desceram juntas. O produtor simplesmente apontou para uma e gritou: " Você não porra, só ela! Anda logo, sai ! Desce só ela!". A menina subiu as escadas sem saber onde enfiar a cara e a outra se sentindo a deusa grega desceu para ficar se exibindo ao lado do apresentador.
Outra experiência que não repetirei é participar da caravana do Domingão do Faustão. Lá não me lembro de agressões verbais como essa, mas me lembro de Mariana Leão (que hoje é da Record) se sentindo a poderosa mandando a platéia calar a boca. Mandando a platéia levantar, mandando a platéia aplaudir... E as pessoas obedeciam com exageros para ver se seriam filmadas. Acordei cedo, passei horas em pé numa fila na praça próxima ao Teatro Phoenix para ficar lá em cima da arquibancada porque as primeiras filas eram destinadas as modelos. Muito justo, as mulheres que tinham acabado de chegar limpinhas e produzidinhas ficaram na minha frente... Todo esforço nem valeu a pena porque além disso tudo, a gravação era toda quebrada. Não fazia o mínimo sentido para quem assistia da platéia. Chamavam vídeos que não podíamos ver, mas tinhamos que rir e bater palmas depois... Se me dissessem como era ser do auditório teria ficado no conforto do meu lar.
Quanta falsidade é o mundo televisivo... Platéia nunca mais!!!
Essa pra Claudia Leitte... foi um Flash Mob! esses movimentos são ensaiados por dançarinos e fãs, mas claro q na hora H, os flashes apontam para os dançarinos profissas!
ResponderExcluirTambém não entendo o interesse em participar em programas de auditório... muitos nem chegam a ter uma atração musical, as pessoas são simplesmente peças decorativas... Também já caminhei por assombrosas "terras" da falsidade televisiva!... quando muleque, fui no programa do Sérgio Malandro na Globo... o Russo é uma estupidez em pessoa!... Lá também tinha o bendito "animador de platéia"... aplaudi muitos sem saber pq.
O pior disso tudo, é quando um programa quer passar a imagem q faz algo sério... mas que na verdade não passa de armações, como foi o caso em um dos quadros feitos no programo do Gugu na época que ele estava no SBT.
Na verdade o formato já está mais que ultrapassado...exemplo disso são os programas do SBT. Luciano Hulk, apesar da tentativa de fazer um programa jovial, tem conseguido se equiparar aos colegas de trabalho Faustão e Gugu...Hoje é difícil entender qual é o formato que realmente emplaca na TV. Todos os programas para a família parecem datados e, além disso, são transposições de receitas de sucesso oriundas do rádio ou da TV por assinatura. Acho que a TV precisa de uma revolução, assim como no cinema. Os grandes executivos, que antes pautavam os projetos a partir de receitas de sucesso pré-estabelecidas, deram lugar para os novos diretores que tem apresentado visões peculiares do mundo. Nisso quem sai ganhando efetivamente é o público, que consegue ver filmes criativos, com argumentos bem definidos e com algum tipo de inovação. Atualmente a TV Brasileira peca pelo tradicionalismo e enquanto não surgir um novo gênio, esse modelo não deve mudar.
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