sexta-feira, 11 de março de 2011

Vai um prato de veneno?

Há tempos não ouço falar em transgênicos. Confesso que até já tinha esquecido que alimentos geneticamente modificados também eram comercializados aqui no Brasil. Me lembrei disso ontem ao assistir na Globonews um debate muito interessante sobre o tema polêmico. Um membro da sociedade nacional da agricultura defendia o uso dos transgênicos e ressaltava a inovação tecnológica na lavoura enquanto o gerente de campanhas do Greenpeace fazia afirmações bombásticas criticando a prática.

O ativista verde afirmou que transgênicos não foram testados conclusivamente nos laboratórios e quem consome acaba sendo cobaia humana. Declarou também que o uso de transgênicos só tem contribuído para aparecimento de superpragas nas lavouras. Além disso, ele chamou a atenção para a questão da falta de embalagens com o aviso de que o alimento é geneticamente modificado (logo podemos ser cobaias sem saber disso). Isso me indignou confesso, mas o que me gerou pânico é saber que o Brasil é o país que mais utiliza agrotóxico nas lavouras (lembrem-se que o cantor sertanejo Leandro morreu de câncer causado pelo contato com agrotóxico quando era lavrador de tomate!) e consequentemente é a nação que mais consome veneno nos alimentos à mesa. Fiquei realmente chocada com isso! Você não vê matérias sobre isso nos jornais (só em sites e publicações especializadas em causas ambientais provavelmente ...)
Depois dessas revelações bizarramente vergonhosas, a jornalista perguntou ao membro do Greenpeace: Mas não há nada que se aproveite nos transgênicos? Nem para diminuir a fome da população...
Admito minha desídia! Respondi essa pergunta mentalmente e não ouvi a resposta do entrevistado... mas a minha conclusão foi a seguinte: Nossa ela quer que os famintos sejam cobaias... Será que ela considera melhor morrer envenenado do que de fome? Será que a humanidade já chegou ao ponto de ter que fazer essa triste escolha...

Existem alimentos que são livres de agrotóxicos, os orgânicos, pena que ainda são mais caros, já que o brasileiro não tem hábito de consumi-lo ainda... Mas eles nem foram mencionados no debate da Globonews...

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