
José Alencar morreu ontem, mas cada vez que ele foi internado nos últimos anos um repórter estava lá para cobrir e prontamente traduzir o boletim médico para informar o público sobre a situação de nosso ex-vice-presidente. E não pensem vocês que essa infinidade de matérias sobre Alencar foi feita de ontem pra hoje. Não mesmo! Desde a primeira internação grave do político provavelmente já tinham sido feitas e aos poucos foram atualizando informações sobre a vida dele (carreira, pessoal, doença...).
O ofício de jornalista pode endurecer o coração principalmente de quem já tende a frieza. Claro que acredito que os repórteres, como pessoa, torciam pela recuperação de José Alencar. Mas por outro lado: Não seria tentador desejar que ele morresse para ter o rec
onhecimento do furo jornalístico? Ser o primeiro a divulgar o falecimento...

Só para encerrar esse texto frio, bizarro e mórbido vale lembrar que recentemente morreu o jornalista Mario Rodrigues conhecido como Toninho Boa Morte que era referência na editoria de obituários. Ele trabalhava no jornal O Estado de São Paulo. (esse da foto)
Nenhum comentário:
Postar um comentário