Morrissey, o ex-vocalista do The Smiths e que agora está em carreira solo, estará no Brasil em março para fazer alguns shows. O britânico que é vegano (não consome nada de origem animal) sempre foi um bravo ativista pelo direito dos animais. Ele deixou isso registrado em algumas de suas músicas. Exemplo claro disso é o segundo álbum da banda chamado "Meat is Murder". Embora eu fosse um bebê nessa época e não possa me lembrar da repercussão do lançamento por esse pequeno detalhe, eu acredito que em 1985, quando o disco foi lançado, não se falava muito em sustentabilidade, responsabilidade social e quem dirá em respeito pelos animais (até hoje tem gente que crê que animais nasceram para serem usados pelo ser humano - como se esse fosse o único destino para eles!) imagina nos anos 80... Não devia ser assunto comum nas mesas de bares ou filas de banco...
Morrissey tornou-se vegano aos 11 anos por amor aos animais. Ele é parceiro do PETA (Pessoas pela Ética no Tratamento dos Animais) e inclusive já emprestou sua imagem para várias campanhas como essa da foto. Há quem o acuse de radicalismo. Ele já chegou a sair do palco uma vez porque durante sua apresentação sentiu cheiro de carne assando. Depois ele retornou, esclareceu o motivo de sua atitude e prosseguiu com o show. Morrissey é um homem de talento e coragem que segue seus valores e príncipios sem importar com os rótulos que possam criar para ele. Pessoas como ele motivam e inspiram pessoas como eu...
Aqui você encontra uma entrevista em inglês (não achei traduzida) em que Morrisey fala sobre veganismo, carreira e amor aos animais.
Carne É Assassinato O gemido do bezerro poderia ser choro humano Aproxima-se a faca gritante Esta linda criatura deve morrer Esta linda criatura deve morrer Uma morte sem razão E morte sem razão é assassinato E a carne que você distraidamente frita Não é suculenta, saborosa ou algo do tipo É morte sem razão E morte sem razão é assassinato E o vitelo que você destrincha com um sorriso É assassinato E o peru que você fatia festivamente É assassinato Você sabe como os animais morrem? Os aromas da cozinha não são familiares Não são "acolhedores", "confortáveis" ou algo do tipo E o sangue sendo frito e o profano odor De assassinato Não é "natural", "normal" ou algo do tipo A carne que você animadamente frita A carne em sua boca É você saboreando o sabor De assassinato Não, não é outra coisa, é assassinato Não, não é outra coisa, é assassinato Oh... E quem ouve quando os animais choram?
Quando eu era mais nova, e não sabia falar inglês, eu tinha mania de imaginar clipes para as músicas que eu mais gostava. Isso se estendeu até a adolescência. E até hoje, muitas vezes, me pego pensando: Nossa que clipe nada a ver... Eu faria assim, assado... Bom, no meu caso ficou na esfera da imaginação mesmo, mas tem um amigo meu que colocou a mão na massa e junto com mais dois amigos dele realizaram um clipe para a música "Eu quero ser feliz agora" do Oswaldo Montenegro. O clipe deles está concorrendo para se tornar o oficial desse som e precisa muito de acessos direto nesse link http://www.youtube.com/watch?v=SCl_GAPUSM4 para poder vencer. O clipe é bem legal! Acredito que devemos valorizar aqueles que tem coragem de batalhar e correr atrás da realização de seus sonhos. Conto a ajuda de vocês!
A indecisão consumiu minhas forças por um tempo, mas isso já faz parte do passado... Ela abriu a porta para o medo entrar na minha alma e eu nem notei. Lá, gradativamente, ele fez seu ninho por alguns meses. Mesmo não sendo um medo dos mais fortes e profundos, ainda assim, ele me angustiava. Era somente o medo mais básico: o medo de errar. No início, eu nem percebi sua presença, mas ele foi se fazendo cada vez mais presente e forte em mim. O folgado até se reproduziu enquanto passava uma proveitosa estada em meu interior. Ele gerou o medo de mudar; o medo de ir adiante; o medo de saber o que acontecerá no próximo raiar do sol; o medo de não conseguir e o medo do arrependimento... Malditos medos! Culpa da indecisão... Aliás, ela era muito cruel comigo! A sádica me mostrava vários futuros possíveis e vários portais, mas não me mostrava qual portal correspondia a qual futuro. Rindo, ela cismava em me mostrar várias vezes os futuros que eu não queria. E me perguntava:
- É isso que você quer para você? Você sabe bem que isso pode acontecer...
E aí o medo vinha e me fazia companhia. Era o ombro, nesse caso inimigo, para minhas lágrimas invisíveis... Depois chegava a inércia e me levava para fazer as mesmas coisas (aquelas que eu queria eliminar) e lá ia eu novamente de mãos dadas com a insatisfação e acorrentada pelo medo...
Um dia enquanto todos esses carcereiros meus se distraíram, eu recebi uma visita rápida e inesperada, mas que fez toda a diferença. Uma voz me disse então:
_ Você é jovem ainda! Aabe que está passando por um processo de fim de um ciclo. Só falta você agir e fazer o que tem que ser feito para que o novo comece para você!
Intimamente eu sabia disso, mas perguntei:
_ E se der errado? E se acontecer aquilo que já aconteceu uma vez e eu não quero que se repita...
A voz respondeu:
_ Ora você não é a mesma de antes! Não deixará isso acontecer novamente. Está na suas mãos...
Ainda exitante questionei:
_ Mas, se não por minha culpa, e acontecer de novo?
A voz respondeu:
_ Não há mal que seja eterno! Tudo muda, você querendo ou não! Tudo muda! E você sabe que está na hora de mudar. Está na hora de viver! E você também sabe que erros fazem parte do aprendizado. Está na hora de aprender coisas novas. Está na hora do movimento! Hora da luta! Hora de receber o novo ciclo! - motivou-me a voz da Coragem.
Nessa hora matei a indecisão! Sem dó nem piedade... E antes que o medo e seus malditos filhotes pudessem voltar, segui o conselho da Coragem e resolvi o problema.
Cá pra nós, não sei se realmente eu fiz o certo. Mas, certamente fiz o que eu sentia que deveria ser feito. Estou feliz agora! E sabe por quê? Porque ao fazer a mudança, o alívio se fez presente e desde então ele anda comigo. Não sei até quando, mas quem sabe do futuro, não é?