segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Dezembro: O mês das aparências!

Dezembro é místico, aparentemente feliz e saudosista!



É o mês que teoricamente Jesus nasceu! É o mês que se fala para amigos, familiares e conhecidos palavras bonitas e positivas mesmo que durante o ano inteiro as palavras tenham sido duras e cruéis. É o mês que a família se reúne sob o pretexto de comemorar o nascimento do Messias, mas o que ocorre mesmo é ostentação alimentar, embebedamento e troca de presentes entre si. O aniversariante muitas vezes nem é lembrado e não recebe sequer o presente que gostaria Amor, Paz, Respeito, União, Caridade, Oração...

Dezembro é o mês que os dias são mais alegres com o sol até mais tarde! O mês que se pára e se reconsidera como anda a vida. O mês que se faz o balanço se o ano foi positivo ou negativo. O mês que se pensa o que precisa ser transformado, cultivado ou mantido. O mês que se faz promessas, mas que nem sempre no mês seguinte se cumpre. O mês que lembra a você que o tempo está passando, mas na verdade você só envelhece de fato para o mundo no dia do seu aniversário. O mês que simboliza o fim de um ciclo, mas que nos traz a esperança de dias melhores. O mês que traz a aparência de que o fim está próximo, mas na verdade os primeiros raios de sol nascem no dia 1º de janeiro e você vê que tudo continua como antes ... Como diria o U2: "Nothing changes on New Year's Day"


Dezembro é quente, dourado, alegre, radiante e místico! Mesmo sendo o mês das aparências, é o mês que eu mais gosto...




2 comentários:

  1. ultimamente as festividades de fim de ano não são maravilhosas como anteriormente... não dizendo em uma perspectiva micro, relacionada a minha vida, mas vendo as coisas de uma maneira mais ampla... "Nothing changes on New Year's Day"

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  2. Pensando no macro não na minha vida pessoal
    Eu acho que as festividades são cada vez mais estimuladas para aquecer o mercado de turismo, serviços e de eventos. As festas estão cada vez maiores e com mais opções, mas cada vez mais caras tb. Para quem não quer gastar dinheiro pelo menos ainda resta as festividades nas praias... Agora o Natal é família, em tese, mas na verdade é puro consumo como sempre foi... É o capitalismo se aproveitando do falso sentimentalismo do povo... Jingle Bell !!!

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