Hoje assisti um jornal que dizia que por pressão popular a Câmara Municipal do Rio desistiu da compra dos carros de luxo para seus vereadores. Juro que tive vontade de rir! Não de alegria porque o cidadão carioca está lutando contra a farra com dinheiro público. Infelizmente não foi isso... Na verdade foi um misto de ironia e desespero ao ver como o povo é manipulado de acordo com os interesses das empresas jornalísticas brasileiras. Há teóricos que afirmam que o termo manipulação aplicada ao jornalismo está em desuso e que isso não existe, mas diante de uma situação dessas não há como usar outro termo.
Até parece que o cidadão carioca vai no site da Câmara (ou da Alerj, prefeitura, governo) todo os dias olhar as contas públicas na parte de transparência que é obrigatória (me incluo nessa- embora visite algumas vezes sites do poder executivo e legislativo). As pessoas não têm esse hábito (muitas fogem quando o assunto é política e só dizem que político e ladrão são sinônimos). Além disso, não querendo ser preconceituosa, mas acredito que uma parcela muito grande não conseguiria interpretar os dados, já que infelizmente o analfabetismo funcional é uma realidade presente numa cidade em que até pouco tempo a aprovação automática acontecia nas escolas públicas (que não são até hoje sinônimo de qualidade).
Os brasileiros têm por cultura esperar que os veículos de comunicação de massa fiscalizem, divulguem e até opinem por eles, mas esquecem que por trás da caridosa mídia existem interesses empresariais (já que os veículos de comunicação pertencem a empresas que se relacionam com muitas outras e têm concorrentes e inimizades empresariais), existem lobbys (relacionamentos de amor e ódio com políticos)...
Nada é verdadeiramente de graça! O cidadão se informa, mas em contrapartida pode ser levado a pensar como o veículo de comunicação escolhido deseja (a menos que essa pessoa se informe em vários veículos diferentes para ter uma visão ampla do fato – vários pontos de vista diferentes - e tenha muito senso crítico, é claro!).
Até parece que o cidadão carioca vai no site da Câmara (ou da Alerj, prefeitura, governo) todo os dias olhar as contas públicas na parte de transparência que é obrigatória (me incluo nessa- embora visite algumas vezes sites do poder executivo e legislativo). As pessoas não têm esse hábito (muitas fogem quando o assunto é política e só dizem que político e ladrão são sinônimos). Além disso, não querendo ser preconceituosa, mas acredito que uma parcela muito grande não conseguiria interpretar os dados, já que infelizmente o analfabetismo funcional é uma realidade presente numa cidade em que até pouco tempo a aprovação automática acontecia nas escolas públicas (que não são até hoje sinônimo de qualidade).
Os brasileiros têm por cultura esperar que os veículos de comunicação de massa fiscalizem, divulguem e até opinem por eles, mas esquecem que por trás da caridosa mídia existem interesses empresariais (já que os veículos de comunicação pertencem a empresas que se relacionam com muitas outras e têm concorrentes e inimizades empresariais), existem lobbys (relacionamentos de amor e ódio com políticos)...
Nada é verdadeiramente de graça! O cidadão se informa, mas em contrapartida pode ser levado a pensar como o veículo de comunicação escolhido deseja (a menos que essa pessoa se informe em vários veículos diferentes para ter uma visão ampla do fato – vários pontos de vista diferentes - e tenha muito senso crítico, é claro!).
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